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Foto do escritorLeo Saldanha

Fotografia como negócio: por que (re)posicionamento é tão importante para fotógrafos em 2021?

Acompanhando cases do mercado fotográfico de 2020 para cá ficou evidente que a adaptação é parte crucial para viver (ou sobreviver) da fotografia





Spoiler para quem pensa em viver da foto: se você quer ganhar muito dinheiro talvez a fotografia não seja a melhor escolha. Especialmente para fotógrafos, esse é um choque de realidade necessário para o momento. Depois de tudo o que aconteceu de 2020 para cá já podemos fazer avaliações sobre as transformações do mercado. E praticar um exercício de perfil do “sobrevivente” da fotografia com base nisso.


Para quem começa na fotografia:


O estreante da fotografia chegou em um momento crítico. Sem clientes por um lado é verdade, mas nunca alguém que quer atuar como fotógrafo teve tantas possibilidades de atuação. Inclusive muitas delas 100% online. Caso dos profissionais que atuam para serviços como Meero e 5° Andar, por exemplo. Basta ter a câmera, internet e seguir o que eles pedem e já começa a fazer algum dinheiro (pouco é verdade) com esses serviços. Em 2010 não tinha nada disso. Hoje um fotógrafo pode até ganhar dinheiro só com o smartphone e gerando cliques para apps que pagam por tarefas (e pagam em dólar) mas não estou falando de cliques artísticos.





Educação - Nunca o fotógrafo(a) que começa agora teve tantas possibilidades de acesso a conteúdos grátis e pagos. Daqui e de fora. Coisas muito boas e na mesma proporção também coisas muito ruins. Nesse caso é uma questão de curadoria. O desafio é que quem começa nem sabe direito o que é bom e ruim. Justamente por isso que os oportunistas conseguem vender fórmulas mirabolantes para quem quer viver da fotografia.




Tecnologia Hardware - Nunca tivemos câmeras e impressoras e outros equipamentos tão sofisticados como temos em 2021. Drones, mirrorless, infinidades de impressoras e diferentes substratos. Para que serve tudo isso mesmo? criar imagens incríveis com um olhar para personalização, diferenciação e te posicionar como especialista e artista máximo do seu negócio.





Tecnologia Software - Uma quantidade inacreditável de programas e apps que ajudam no fluxo de trabalho, nos contatos, na gestão, na precificação, no marketing e no site. Programas com inteligência artificial e que fazem um pouco de tudo para você ganhar tempo e criar da melhor forma possível. Inclusive para ter mais tempo para fotografar.







Metaverso e mundo online - Dez anos antes não tínhamos como fazer um ensaio remoto usando smartphones e vídeo. Não existiam redes sociais e formas de falar, vender e criar em tempo real. E agora com a chance de criar arte de forma única mesmo com o digital (pesquisa NFT e fotografia).






Hiperconcorrência - obviamente o número de fotógrafos nunca foi tão grande e não para de crescer. Entrar ficou teoricamente mais fácil e sair do ramo também. A sensação que fica é que o profissional dura cada vez menos nesse mercado. Paradoxalmente a hiperconcorrência oferece o outro lado. Com tanta gente fazendo mais do mesmo, quem entende que se diferenciar (e se posicionar de uma forma distinta) é importante acaba se destacando.


Pois bem, eu ia colocar uma parte aqui para o fotógrafo experiente. Sobre os caminhos de reposicionamento. Mas creio que tudo o que foi citado antes cabe da mesma forma. O que quero dizer é que com a pandemia o jogo nivelou todo mundo. Estamos tão na mesma situação de mercado que o que diferencia o veterano do novato é a bagagem. E não me leve a mal, essa bagagem faz muita diferença. A começar pela carteira de clientes que é uma vantagem e tanto. E tem a assinatura visual, a vivência e a força da marca. Só que a covid chegou balançando tudo e a oportunidade veio com um “reset” de mercado de uma forma geral. Minha opinião. Uma parte dos fotógrafos experientes souberam usar esse capital da experiência. E usaram bem ativando clientes passados e retomando ações com novidades. Tiveram que se adaptar. O momento é oportuno para o estreante e para o experiente. No sentido de atuar com uma proposta nova de valor para esses tempos de pandemia. Lançar ou relançar sua marca pensada para essa fase que estamos vivendo é decisão acertada. E o que vejo de quem está bem e sobrevivendo foi a decisão certeira, necessária.





Posicionamento de mercado ou reposicionamento não é como você se vê como marca. Na minha visão é como as pessoas vão te enxergar e a partir disso mudar e alinhar seus esforços para que elas te vejam do jeito que você quer. Oras, se tudo mudou com a covid, você pode mudar como será percebido? Consumo, comportamento e estilos mudaram de um ano para cá. Logo, essa posição mercadológica pede nova postura. Exemplo: a fotógrafa renomada é encarada como carérrima para esse momento. O que fazer? O fotógrafo iniciante começa perdido sem saber o que fazer e com o pensamento: “vou fazer de tudo na fotografia”. O tipo de decisão que costuma não levar a lugar nenhum. Claro, tudo que aparecer de trabalho tem que ser feito, mas é importante pensar nesse posicionamento da marca. Posicionamento no marketing é o começo do marketing e vai orientar os esforços para todo o resto. De quem você vai atender, o que vai entregar e como vai aparecer. Simples assim e só isso já é bem difícil. Veterano ou novato, o fotógrafo deveria aproveitar 2021 para se (re)posicionar. O que no mínimo serve como uma bela desculpa para começar direito na fotografia.


No dia 3 de maio farei um aulão de marketing para fotógrafos. Chance para você mergulhar no assunto e com várias vantagens. Saiba mais aqui: https://www.sympla.com.br/a-fotografia-como-negocio—marketing-basico-para-fotografos




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