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Foto do escritorLeo Saldanha

Foto + pessoas: porque na verdade é sobre criar para cada um

Sou abordado por fotógrafos questionando esse foco em produtos. As pessoas não querem mais produtos com foto...elas querem só fotos digitais para pagar menos e elas nem sabem o que querem





Essas são só duas das muitas questões que ouço sobre o assunto. Concordo que as pessoas querem fotos digitais. Na verdade elas querem compartilhar com amigos e mostrar para todo mundo. Querem poder acessar fácil e na hora que quiserem. Não sou contra fotos digitais, sou contrário a deixar só nisso. No fim é uma situação de combinar a foto impressa com a foto online. E dá até para inverter a ordem: compre uma foto digital e ganhe a impressa. Aliás, quem dá essa condição de comprar só arquivos é o fotógrafo, não é mesmo?


Nesse ponto entra outra parte importante: quem domina o tema é você que vive da fotografia. Ou seja, as regras do jogo deveriam ser impostas pela gente. Nesse quesito já ouvi: mas o cliente diz que vai buscar uma opção mais em conta e que alguém vai fazer sem o produto. E isso é verdade. Daí entra o item do produto e minha pergunta é: você oferece o quê? Porque se você oferece algo impresso igual a todo mundo você vai levar para comparação, mesmice e opção de achar alguém que faça mais barato mesmo.


O cliente não sabe o que quer? o cliente não sabia que queria Netflix e nem iPhone. O cliente não sabia que queria Facebook e fotografia digital. Foi alguém que criou esses produtos e serviços e revolucionou tudo. O que essas coisas têm em comum: são especiais, divertidas, únicas e inovadoras.


Mas eu não sei como fazer diferente...meu fornecedor não faz, etc. O fato é que dá para criar produtos únicos e com a cara do cliente e isso tem pouca relação com foto. Exemplo: para uma festa infantil (mesmo que seja só a família) poderia ter uma foto com acabamento especial e diferenciado criado por você acompanhada de chocolate, doce ou um brinquedinho. Seu concorrente faz isso?


Para chegar nesse ponto você tem que se interessar pelas pessoas que atendeu ou vai atender. Então é sobre conversar, pesquisar e criar para cada pessoa. E isso dá trabalho. E isso tem valor e isso deveria ser reconhecido por quem vai te contratar ou você tem que mostrar esse valor. Se os clientes não sabem o que querem então cabe ao profissional ou especialista mostrar isso.


O meu curso (que na verdade encaro como uma iniciativa) é sobre criar para pessoas. Produto é marketing e ele puxa tudo para os negócios de fotografia. Produto com a cara das pessoas é de fato único e aliás, talvez nem precise da foto clicada por você. Como assim? Você quer dizer que não devo fotografar? Em tempos de pandemia é importante ter algo a oferecer e se isso representa vender impressões e produtos bacanas com as fotos dos clientes, qual o problema disso? Por sinal, caso ele faça isso vai ser uma troca, relacionamento, contato que pode representar um novo trabalho (esse sim fotografado por você) quando as coisas voltarem ao normal. A divulgação, preço e o seu posicionamento de mercado estão conectados diretamente com o produto. Então resumindo: produto é marketing e nesses tempos de pandemia fazer o marketing é criar para cada pessoa. Logo meu curso bem que poderia se chamar Foto+Pessoa, criando para cada um.


O curso online ao vivo Foto+Produto será nessa semana dos dias 26 e 27 de maio. Faça sua inscrição clicando aqui: FOTO+Produto.


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