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Da Sony ao Affinity: o novo equilíbrio entre autenticidade, acessibilidade e IA na fotografia

Enquanto marcas repensam modelos e museus celebram a arte moderna, o mercado da imagem vive uma transição marcada por ética digital, criatividade e novos caminhos de carreira.

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O mundo da fotografia voltou a se mover. A Sony acaba de anunciar a chegada oficial das credenciais de conteúdo para vídeo, um recurso que adiciona metadados de autenticidade diretamente nas gravações. A medida reforça a luta contra a manipulação visual e coloca a empresa na vanguarda de um debate urgente: como provar que uma imagem é real em tempos de deepfakes e IA generativa.


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Na mesma semana, o Lightroom apresentou uma atualização celebrada até pelos usuários mais exigentes. Novas ferramentas inteligentes simplificam o fluxo de trabalho e tornam ajustes complexos quase automáticos. A empolgação em torno dessa versão mostra que a automação criativa já não é vista como ameaça, mas como aliada de eficiência e expressão pessoal.


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Talvez o movimento mais comentado tenha vindo da Affinity, que unificou todos os seus aplicativos e tornou o pacote gratuito para sempre. O anúncio promete abalar o modelo de assinatura que domina o mercado desde o avanço da Adobe. Ao oferecer acesso completo e sem custo, a Affinity se posiciona como símbolo de uma nova era de acessibilidade criativa e pressiona gigantes tradicionais a reverem suas estratégias. Será que vai acabar de vez com o monopólio da Adobe?


A transformação não para por aí. A Getty Images firmou parceria com a Perplexity para fornecer imagens licenciadas à busca por IA. A iniciativa aponta para um futuro em que ética e tecnologia caminham juntas, combatendo o uso indevido de acervos fotográficos. Essa integração sinaliza o nascimento de um modelo mais sustentável para a criação visual baseada em inteligência artificial.


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No campo das plataformas sociais, a Pinterest tenta corrigir o próprio excesso. Depois de ser inundada por imagens geradas por IA, a empresa lançou um assistente que busca organizar, interpretar e dar contexto ao conteúdo visual. É uma tentativa de devolver curadoria e propósito ao que se tornou um mar de pixels sem origem definida.



Enquanto a tecnologia se reinventa, o olhar artístico continua vivo nas ruas e galerias. Em São Paulo, a mostra Nelson Kojranski destaca a fotografia moderna brasileira e seus desdobramentos contemporâneos, enquanto Vila Velha exibe 43 obras modernistas de nomes fundamentais da história da imagem. Já em Juazeiro do Norte, uma iniciativa cultural reforça o papel social da fotografia, aproximando comunidades locais do registro histórico e afetivo.


Entre as histórias humanas que inspiram, um ex-goleiro do Tottenham trocou as luvas pelas câmeras e iniciou uma nova carreira no universo da fotografia. É um exemplo de como a imagem segue sendo linguagem de transformação pessoal e reinvenção profissional.


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No campo da macrofotografia, o concurso CUPOTY 7 revelou sua shortlist anual, reunindo registros impressionantes que ampliam a percepção da beleza em escalas invisíveis. Uma lembrança de que a técnica e o olhar humano ainda guardam poder de encantamento, mesmo diante da IA.


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Paralelamente, as discussões sobre o futuro da profissão seguem ganhando força no Brasil. As recentes publicações sobre o Mapa R.U.M.O. 2026 e a mentoria coletiva da comunidade Fotograf.IA + C.E.Foto reforçam a importância de pensar a fotografia como negócio, marca e estratégia. Ao mesmo tempo, textos como As 10 mais lidas de outubro e As mais lidas da última semana mostram como o público busca curadoria, contexto e sentido em meio à avalanche de novidades.


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E no meio dessa transformação, uma história recente continua ecoando: “O Carinha da Escada”, o fotógrafo que transformou criatividade em marca e inspiração, sintetiza o espírito dessa nova fase, menos sobre técnica, mais sobre visão e propósito.


Para completar o retrato, a reflexão em “Acabaram as desculpas” fecha o ciclo de outubro com um lembrete claro: a fotografia mudou, e agora exige atitude.


Autenticidade, acessibilidade e propósito tornaram-se as novas palavras-chave da fotografia contemporânea. Seja com metadados criptográficos ou com uma escada no meio da rua, a busca é a mesma: dar sentido à imagem em tempos de abundância visual e escassez de confiança.


A comunidade Fotograf.IA + C.E.Foto segue como espaço de referência para quem deseja compreender e construir esse novo cenário da imagem, com profundidade, clareza e estratégia.



 
 
 

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