Afinal, a IA vai acabar com o trabalho do fotógrafo? Ou abrir uma nova linha de serviço?
- Leo Saldanha

- 15 de abr.
- 2 min de leitura
O vídeo impressiona: IA + smartphone criando anúncios inteiros. Mas há um outro caminho...mais criativo, estratégico e realista

Nos últimos dias, um vídeo viralizou ao mostrar um processo completo de criação de um anúncio de produto usando apenas inteligência artificial, ChatGPT e um smartphone.
Nada de estúdio, câmera profissional ou edição tradicional. Tudo resolvido com prompts, geração de imagens e um bom storytelling visual. Veja abaixo:
Para muitos, esse conteúdo soou como uma sentença: “Acabou o trabalho do fotógrafo.”
Mas será?
É preciso ter cautela — e estratégia.
A reação imediata, compreensível, é de ameaça. Afinal, estamos falando de uma tecnologia que automatiza uma etapa criativa, encurta processos e parece democratizar a produção visual com resultados convincentes.
Mas não sejamos ingênuos. Nem alarmistas.
A IA está, sim, impactando o mercado. Clientes vão testar soluções mais baratas. Empresas buscarão alternativas visuais mais rápidas. Isso é real. Mas isso não significa o fim da fotografia, e sim uma nova fase para quem souber se adaptar.
A profissão não acabou. Está mudando.
Enquanto houver olhar humano, direção, sensibilidade e propósito, haverá espaço (e demanda) para fotógrafos(as) que oferecem mais do que apenas uma imagem.
A IA pode gerar conteúdo, mas não cria conexão. Não entende timing. Não substitui a confiança de um cliente diante da sua lente. E principalmente: ela ainda depende de quem saiba conduzir, interpretar, aplicar.
E se esse vídeo fosse, na verdade, uma oportunidade?
Ao invés de reagir com medo, e se usássemos esse tipo de conteúdo como inspiração para criar uma nova linha de serviços visuais?
Afinal, se uma IA pode ajudar a simular campanhas, gerar variações criativas e antecipar ideias visuais, por que não incorporar isso à proposta de valor de um fotógrafo ou estúdio?
É isso que estamos fazendo dentro da comunidade Fotograf.IA + C.E.Foto: transformando ameaças em caminhos criativos.
Na comunidade, já estamos aplicando esse conceito.
Compartilhei com os membros hoje um conteúdo exclusivo com 5 maneiras práticas de transformar esse tipo de material gerado por IA em um novo serviço para fotógrafos(as), e o melhor: com possibilidades para retratos, eventos, arquitetura, moda, produtos e mais.
O que parecia o fim pode ser o começo. Basta ter estratégia, visão e apoio para se adaptar.
Se você sente que está na hora de ir além do susto e explorar o real potencial da IA no seu trabalho, vem com a gente.
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