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A surpreendente virada da Nikon: liderança em câmeras full-frame mirrorless no Japão

Com a Z5 II, marca conquista o primeiro lugar pela primeira vez em mais de uma década. Algo que mostra que preço e estratégia importam tanto quanto inovação

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Em abril de 2025, a Nikon fez história no Japão. Pela primeira vez desde que entrou no mercado de câmeras mirrorless full-frame, a marca conquistou a maior participação de vendas mensais, superando gigantes como Sony e Canon. Trata-se de uma façanha inédita desde o domínio da série α7, iniciada pela Sony em 2013.


Segundo o levantamento da BCN+R, que analisa os dados de mais de 2.300 varejistas e lojas online no Japão, o modelo Nikon Z5 II, lançado no fim de abril, foi o principal motor dessa virada. Em apenas alguns dias de mercado, o novo modelo garantiu à Nikon 33,4% da participação mensal, frente a 32,1% da Sony e 24% da Canon.



O que está por trás dessa virada?

O sucesso da Z5 II pode ser resumido em uma palavra: acessibilidade. Enquanto o preço médio de uma câmera mirrorless full-frame no Japão ficou em torno de 298 mil ienes, a Z5 II chegou ao mercado com um valor médio de 247 mil ienes, mais de 50 mil ienes mais barato. E isso sem abrir mão de qualidade: o modelo é visto como uma alternativa sólida até mesmo frente a câmeras mais caras como a Z6 III.


Segundo Ichiro Michikoshi, da própria BCN, o avanço da Nikon foi favorecido não apenas pelo lançamento da Z5 II, mas também por um contexto de retração nas vendas de outras marcas. A Sony, por exemplo, enfrentou um freio nas vendas após um pico de compras antes de um aumento de preços no segundo semestre de 2024. Com preços cada vez mais altos nas rivais, a Nikon apostou em reconquistar o público que havia migrado para os smartphones. E fez isso com um modelo mais acessível, completo e versátil.


“A Nikon conseguiu crescer não só pelos seus méritos, mas também pela perda de força dos concorrentes. Em um cenário de inflação global, câmeras com preço elevado se tornam menos atraentes”, observa Michikoshi.

Mirrorless full-frame: menos unidades, mais valor

Outro ponto relevante destacado pela BCN é o peso financeiro do segmento full-frame no mercado: apesar de representarem apenas 5,5% do total de unidades vendidas, essas câmeras geram 21,4% do valor total de vendas. Ou seja, trata-se de um nicho pequeno, mas altamente lucrativo. O que explica a disputa acirrada entre os gigantes.


E agora?

A Nikon pode não manter essa liderança por muitos meses, mas o recado foi claro: há espaço para crescer, mesmo em um mercado consolidado. Estratégia, precificação e sensibilidade ao contexto importam tanto quanto inovação.

Enquanto isso, o modelo Z5 II segue sendo celebrado pela crítica. Para o fotógrafo e apresentador Chris Niccolls, a câmera “nunca parece limitada. É uma verdadeira curinga, com qualidade para atender de paisagens a casamentos”.


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