Na semana em que se completam 80 anos da libertação do campo de concentração de Auschwitz pelo Exército Vermelho, relembramos a história do homem que registrou milhares de rostos do Holocausto

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Em uma das páginas mais sombrias da história, Wilhelm Brasse se tornou involuntariamente um dos mais importantes documentaristas do Holocausto. Como prisioneiro 3444 de Auschwitz, ele foi forçado a fotografar mais de 50 mil detentos que passaram pelo campo de concentração nazista, criando um arquivo histórico que seria fundamental para documentar as atrocidades do regime.

Polonês de ascendência austríaca, Brasse recusou-se a servir ao exército nazista, decisão que o levou à prisão em 1940. Sua habilidade com a fotografia, ironicamente, salvou sua vida: foi designado para trabalhar no laboratório fotográfico do campo, onde tinha a angustiante tarefa de fotografar cada novo prisioneiro em três poses diferentes.

Entre as milhares de imagens que produziu, uma das mais emblemáticas é a de Czesława Kwoka, uma menina polonesa de 14 anos. A fotografia, tirada momentos após ela ter sido brutalmente agredida por uma supervisora, captura em seu olhar assustado e lábio machucado toda a desumanidade do regime nazista. Czesława foi morta com uma injeção de fenol em março de 1943, apenas um mês após sua mãe.

Em janeiro de 1945, quando as tropas soviéticas se aproximavam de Auschwitz, Brasse e seu colega Bronisław Jureczek receberam ordens para destruir todas as fotografias. Em um ato de extraordinária coragem e astúcia, conseguiram salvar 38.916 imagens, que se tornariam posteriormente evidências cruciais nos julgamentos de criminosos de guerra nazistas.
Após a libertação, Brasse nunca mais conseguiu fotografar. O peso das memórias e o trauma do que testemunhou através de suas lentes o impediram de voltar à profissão. Ele faleceu em 2012, aos 94 anos, deixando um legado que serve como testemunho visual das atrocidades do Holocausto.
O fato é que 27 de janeiro de 2025 representa uma data marcante de oito décadas desde que o Exército Vermelho libertou Auschwitz. E as fotografias de Brasse continuam sendo um lembrete poderoso da importância de preservar a memória histórica para que tais horrores jamais se repitam.
Leia a matéria original completa em: [Wilhelm Brasse, o fotógrafo de Auschwitz que salvou dezenas de milhares de imagens](link da matéria).
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