top of page

Kodak e o poder do legado: por que marcas continuam vivas na cultura mesmo fora do topo da fotografia

Mais do que nostalgia, o sucesso de camisetas, moletons e acessórios com o logo da Kodak mostra como marcas icônicas transcendem seu setor de origem. E com isso seguem relevantes onde menos se espera.

Fotos: Lau Baldo
Fotos: Lau Baldo

Este post é patrocinado por Fotto, líder em vendas de fotos e vídeos com tecnologia inteligente, e por Alboom, plataforma líder e referência em sites, inovação e marketing para fotógrafos(as)


A Kodak já não é mais a gigante da fotografia que dominou o mundo por décadas. Nem precisa ser. Seu logo amarelo com o icônico "K" continua vivo, mas agora estampado em camisetas, jaquetas, bonés e até mochilas. Em países como a Coreia do Sul, a "Kodak Apparel" virou marca de streetwear, com mais de 100 lojas físicas.

Uma das 100 lojas da Kodak no Coreia. Tem até fotocabine. Apelo de ícone pop representa mais no faturamento do que a venda de filmes
Uma das 100 lojas da Kodak no Coreia. Tem até fotocabine. Apelo de ícone pop representa mais no faturamento do que a venda de filmes

E uma das lojas por dentro.
E uma das lojas por dentro.

Já aqui no Brasil, a parceria com a Renner fez a marca chegar a novas gerações. Eu mesmo tenho algumas peças. Por sinal, a Kodak Consumer destaca a parceria em seu site: KODAK x Lojas Renner Apparel | Kodak


Aliás, foi fazendo a matéria sobre isso aqui no blog descobri que o fotógrafo para essa campanha no Brasil foi o Lau Baldo (foto da capa deste post) e outras aqui. Belo trabalho.


Foto: Lau Baldo
Foto: Lau Baldo

Essa ressurreição fashion não é exclusividade da Kodak. A Polaroid também encontrou novo fôlego nas estéticas retrô do Instagram e nas mãos de jovens criativos. A tendência tem nome: newtro (mistura de “novo” com “retrô”) e mostra como o passado, bem trabalhado, continua vendendo.


Polaroid fez a mesma coisa antes da Kodak. Hoje vende até gorro com a marca
Polaroid fez a mesma coisa antes da Kodak. Hoje vende até gorro com a marca

Mais do que nostalgia, esse movimento revela o poder do branding de longo prazo. Uma marca que fez parte da vida de milhões tem um espaço emocional difícil de apagar. E, mesmo que seu negócio original (filmes, câmeras) encolha, seu nome continua presente de alguma forma e ainda lucrando com isso.


Foto: Lau Baldo
Foto: Lau Baldo

E olha que curioso, em 2024, a Kodak ganhou mais dinheiro licenciando sua marca para roupas, óculos e eletrônicos do que vendendo filmes fotográficos. Quase três vezes mais. Um faturamento modesto diante do que já foi, mas com margem altíssima e impacto cultural forte.


Foto: Lau Baldo
Foto: Lau Baldo

O risco, claro, é o exagero. Já vimos a Kodak se envolver com drones, criptomoedas e até mineração de bitcoin. Nem tudo funciona. Mas quando a marca acerta no tom (como na moda) ela ganha nova vida. E mostra que marcas fortes não morrem: elas se transformam. Especialmente se souberem acertar em como aproveitar "seu valor de legado". No caso da Kodak, ao menos com essa onda fashion (e a Polaroid também) eles acertaram em cheio.


Talvez esse seja o maior legado da Kodak e da Polaroid. Muito além da câmera, elas se tornaram parte da memória coletiva – e da estética de um tempo que continua inspirando.


Por: Leo Saldanha - Criador da comunidade Fotograf.IA + C.E.Foto, para quem vive da imagem. "O futuro da fotografia não vai esperar por você!"


 Atualizações contínuas via Spotlink no canal de notícias no Instagram e  Telegram


 
 
 

Comments


CONTATO

São Paulo, SP

  • Canal de Notícias no Insta
  • Telegram
  • logo-whatsapp-fundo-transparente-icon
  • Youtube
  • Preto Ícone Instagram
  • Preto Ícone Spotify
  • Preto Ícone Facebook

© 2025 - Leo Saldanha. 

Vamos conversar? Obrigado pelo envio

bottom of page