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Como o Nano Banana Pro pode mudar o trabalho de quem vive da fotografia, segundo o CEO do Google, Sundar Pichai

Declarações do CEO do Google sobre o Nano Banana Pro reforçam uma mudança cultural que já está sendo sentida por fotógrafos e criadores: a passagem do técnico para o expressivo, tema central da mentoria coletiva de ontem.

Nano Banana Pro
Nano Banana Pro


Em uma entrevista recente sobre o lançamento do Gemini 3 e do Nano Banana Pro, Sundar Pichai chamou atenção para algo que vai além da tecnologia. Ao comentar o novo modelo de criação e edição de imagens, ele afirmou que a ferramenta revela “o quanto de criatividade latente existe no mundo”.


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É uma frase simples, mas que abre uma discussão importante para quem vive da imagem.

Segundo Pichai, durante anos fomos “limitados pelas ferramentas disponíveis”. Agora, a distância entre o que a pessoa imagina e o que ela consegue produzir está diminuindo. Ferramentas como Nano Banana Pro prometem aproximar ideia e execução, com menos atrito e mais liberdade.


Essa visão conversa diretamente com tendências que já aparecem no mercado brasileiro: mais gente criando, mais velocidade, mais formatos e um número crescente de profissionais que deixam de se definir apenas como fotógrafos para abraçar um papel mais amplo na criação visual.


Inúmeros itens podem ser adicionados na mesma cena. Fotos reais misturadas do jeito que o criador quiser.
Inúmeros itens podem ser adicionados na mesma cena. Fotos reais misturadas do jeito que o criador quiser.

Por que isso importa para quem trabalha com fotografia

A fala de Pichai sugere que a tecnologia não está apenas oferecendo novos recursos técnicos. Ela está alterando o próprio ecossistema da criação.

Três pontos chamam atenção:


1. O aumento do número de criadores

Ferramentas acessíveis aceleram a entrada de novos atores no mercado, nem sempre com formação técnica tradicional. Isso aumenta a disputa por atenção e por espaço.


2. A fusão entre áreas visuais

Foto, vídeo, design, animação e IA deixam de ser departamentos separados. Tudo se mistura, e isso já pressiona profissionais que atuam em mais de um formato.


3. A volta da narrativa como centro de valor

Se a técnica fica mais acessível, o diferencial volta a ser visão, consistência e capacidade de contar uma história que faça sentido.



O que Pichai quer dizer com “criatividade latente”


Criatividade latente é a criatividade que existe, mas ainda não encontrou uma ferramenta capaz de tirá-la da cabeça da pessoa e colocá-la no mundo.


Durante décadas, fotógrafos aprenderam técnicas, dominaram câmeras, lentes, luz, direção e pós-produção. Era um caminho que exigia:


• tempo

• prática

• investimento

• especialização


A curva de aprendizado era, na prática, uma barreira.

E essa barreira definia o mercado.

A visão de Pichai é que a barreira cultural da criação está ruindo e rápido.


Segundo ele, ferramentas como Nano Banana Pro estão:

• reduzindo o atrito entre ideia e execução

• ampliando drasticamente o número de pessoas capazes de criar imagens complexas

• entregando “fidelidade de pensamento”. Ou seja, imagens mais próximas do que a pessoa imaginou.


É uma mudança estrutural.


O que isso significa para fotógrafos e criadores profissionais


Nano Banana x Nano Banana Pro. Diferença gritante no realismo.
Nano Banana x Nano Banana Pro. Diferença gritante no realismo.

Quando CEOs falam assim, não estão descrevendo apenas um produto.

Estão descrevendo uma direção estratégica para a cultura visual global.


Há três leituras importantes para quem vive da imagem:


1. O volume de criadores vai aumentar muito

E boa parte deles não terá passado pelo caminho tradicional de formação técnica.Isso significa:

• mais concorrência na base

• mais conteúdo no mercado

• mais pressão por velocidade


2. A linha entre fotografia, arte e design está ficando borrada

Se a ferramenta executa (e bem) aquilo que está na mente do criador, a distinção entre disciplinas visuais fica cada vez mais fluida.

O fotógrafo híbrido deixa de ser tendência e vira padrão.


3. O valor real estará na visão, não no instrumento

Se a barreira técnica cai, o diferencial volta a ser:

• narrativa

• coerência estética

• assinatura visual

• direção

• sensibilidade humana

• consistência de marca


Ou seja: a fotografia continua viva, mas a técnica, sozinha, não sustenta mais um negócio.


Termos fotográficos, tipos de lentes, câmeras e filmes. Tudo vai bem com Nano Banana Pro
Termos fotográficos, tipos de lentes, câmeras e filmes. Tudo vai bem com Nano Banana Pro

A contradição que move o mercado

Enquanto modelos como Nano Banana Pro democratizam a criação, cresce também a busca por:

• autenticidade

• visual imperfeito

• experiências reais

• histórias humanas


A tecnologia acelera…a demanda por humanidade aumenta no mesmo ritmo.


Para fotógrafos, isso abre um espaço importante:

“A ferramenta é acessível a todos, mas a sensibilidade não.”


Cenas dos filmes e bastidores gerados por Nano Banana Pro. Resultado impressionante.
Cenas dos filmes e bastidores gerados por Nano Banana Pro. Resultado impressionante.

Criado com Nano Banana Pro.
Criado com Nano Banana Pro.

Por que isso importa agora

A fala de Pichai não é sobre uma API ou um modelo novo.

É uma visão estratégica para 2025–2026 e afeta:


• posicionamento

• precificação

• branding

• produto

• velocidade de entrega

• expectativa dos clientes

• presença digital

• diferenciação


Criadores que continuarem focados apenas em entregar fotos irão competir com um oceano de imagens “boas o suficiente”.


Criadores que focarem em visão, narrativa, direção, experiência e consistência estética continuarão relevantes e valorizados.


O que Pichai descreve como “criatividade latente” apareceu com força na mentoria de ontem. O grupo discutiu justamente a transição para o profissional híbrido, a pressão por velocidade e a necessidade urgente de proteger o que torna cada trabalho único.


Há ferramentas cada vez mais poderosas, mas o desafio continua sendo o mesmo: dar forma a uma visão própria em meio ao excesso de estímulo, possibilidades e atalhos.


Para quem vive da imagem, isso exige menos ansiedade e mais direção.

Menos acúmulo de técnicas e mais clareza de identidade.

Menos corrida por ferramentas e mais consciência do que faz o seu trabalho ser lembrado.


A tecnologia abre portas.

A escolha de como atravessá-las continua sendo humana.


Se esse debate faz sentido para você, hoje é o último dia da Vision Friday.

É a melhor condição do ano para reorganizar seu negócio e entrar na comunidade Fotograf.IA + C.E.Foto, onde estamos aprofundando essa discussão com análises, encontros e prática real.


Saiba mais: Vision Friday: O último dia para reorganizar seu negócio fotográfico antes de 2026



 
 
 

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