As principais notícias da fotografia na semana: história, perdas, lançamentos e tendências que vão moldar 2026
- Leo Saldanha

- há 1 dia
- 3 min de leitura
Um panorama completo do que influenciou fotógrafos, criadores e o mercado ao longo dos últimos dias.

Annie Spratt/Unsplash
A última semana trouxe uma combinação rara de temas no universo da fotografia. Da discussão profunda sobre identidade e carreira ao surgimento de novas tecnologias, passando por descobertas históricas, lançamentos de equipamentos, obituários marcantes e relatos pessoais, tudo aponta para o mesmo lugar: a fotografia está mudando por dentro e por fora.

Esse começo de semana chega com a análise sobre branding fotográfico e o profissional híbrido mostrando como a identidade permanece como âncora em um mercado que exige múltiplas habilidades e constante expansão. É uma leitura essencial para quem percebe que técnica e ferramenta já não sustentam mais diferenciação sozinhas.
Disponível aqui: Branding fotográfico e o profissional híbrido.
Ao mesmo tempo, a Unicamp revisitou um dos marcos fundadores da fotografia. O ensaio sobre a daguerreotipia contextualiza o nascimento da imagem como tecnologia, arte e alquimia, lembrando que a nossa relação com o retrato sempre foi tão científica quanto poética.

No campo contemporâneo, a Fujifilm voltou ao centro das conversas. Primeiro, com a chegada dos novos LUTs que traduzem suas clássicas simulações de filme — recurso que conecta passado e presente na forma como as cores são percebidas.
Veja a matéria: Fujifilm Film Simulation LUTs.

Dias depois, a marca surpreendeu com uma parceria artística para a criação de uma edição limitada da GFX100RF, reforçando como a fotografia de médio formato continua despertando desejo, mesmo em tempos de IA.
Detalhes aqui: Edição especial da GFX100RF.
O universo analógico também ganhou protagonismo com o anúncio do Foto Bazar 2025, um dos eventos mais importantes para colecionadores e entusiastas que buscam câmeras, filmes e equipamentos raros.
Veja mais: Foto Bazar 2025.
Mas a semana também foi marcada por perdas significativas. Em Florianópolis, morreu Paulinho da Rex Foto, figura histórica da fotografia no Centro. Sua trajetória se confunde com a própria memória visual da cidade.
Leia: Paulinho da Rex Foto.
No Rio de Janeiro, o fotojornalismo e a cultura do surfe se despediram de William de Moura, que marcou gerações com sua visão vibrante e afiada.
Homenagem aqui: William de Moura.

Enquanto isso, no debate técnico, uma análise provocadora buscou entender por que fotos feitas com iPhone muitas vezes parecem melhores do que imagens de câmeras full-frame caras. A resposta une processamento computacional, escolha estética e a evolução do público.
Leia a reflexão: Por que fotos do iPhone parecem melhores.

A IA também voltou ao centro das discussões. O Google adicionou ao Gemini a capacidade de detectar se uma imagem é gerada por IA, um passo importante na luta por transparência visual.
Confira: Google Gemini e imagens geradas por IA.

No lado dos equipamentos, a TTArtisan apresentou novas lentes 50mm e 85mm T2.1 com duplo bokeh, entregando estética marcante a baixo custo, enquanto um anúncio inusitado chamou atenção: a maior câmera de grande formato caminhável do mundo está à venda.
Lentes: 50mm e 85mm T2.1 Dual Bokeh
A gigante: A maior câmera de grande formato do mundo.

Também chamou atenção um relato prático sobre como fotografar um retrato pet de qualidade de estúdio usando apenas luzes portáteis e fundo pop-up dentro de casa — um exemplo perfeito da nova era híbrida da fotografia, unindo técnica, acessibilidade e criatividade.

Por fim, a própria fotografia profissional segue em debate. Com apenas cinco dias restantes, a análise sobre o momento atual destacou por que esta é uma das semanas mais estratégicas do ano para quem vive da imagem.

E o convite para olhar essa transição de forma profunda segue marcado para quarta-feira, na mentoria coletiva sobre o Profissional Híbrido de 2026, que vai apresentar os primeiros sinais da pesquisa O Estado da Fotografia Profissional 2025.
O que tudo isso revela
Quando um mesmo período concentra história, técnica, mercado, obituários, lançamentos e debates sobre identidade, o sinal é claro: a fotografia está se expandindo em múltiplas direções ao mesmo tempo.
E quem vive da imagem precisa de leitura, contexto e direção para navegar esse cenário sem se perder na velocidade da mudança.
Para acompanhar essa transição de perto
A mentoria coletiva desta quarta-feira, 26/11, às 20h, vai aprofundar exatamente esses movimentos. É exclusiva para membros da comunidade.
E até 28/11, durante a Vision Friday, a entrada para a Fotograf.IA + C.E.Foto está com a melhor condição do ano:
R$497 por 1 ano de acesso.👉 Conheça a Vision Friday
A fotografia continua em movimento.
Estar preparado nunca foi tão importante.



Comentários