A Fotografia em Movimento: da Paulista às comunidades, das lentes clássicas às novas fronteiras do olhar
- Leo Saldanha

- 17 de out.
- 2 min de leitura
Iniciativas sociais, lançamentos de equipamentos e histórias humanas revelam uma fotografia cada vez mais plural e global.

A fotografia segue se reinventando nas ruas, nos becos, nos palcos da arte e nas vitrines tecnológicas. Em São Paulo, uma iniciativa transformadora colocou a favela no mapa da arte contemporânea: o projeto Fotobeco nasce como espaço de expressão e visibilidade, onde moradores das periferias assumem o protagonismo por meio da câmera. Mais do que um coletivo, é um manifesto por um olhar que parte de dentro, mostrando que a potência da imagem está em quem a segura.
Também em São Paulo, o fotógrafo Robson Arnaut ganhou destaque ao transformar a rotina da Avenida Paulista em retratos de resistência e humanidade. Sua história, marcada por superação e sensibilidade, mostra como a fotografia pode ser uma ponte entre o comum e o extraordinário, revelando personagens invisíveis sob a pressa da metrópole (assista à reportagem).

Enquanto isso, o cenário internacional pulsa com lançamentos e retrospectivas. A Panasonic apresentou uma novidade em câmeras e também com atualização de firmware, reforçando o equilíbrio entre design e desempenho, e a Viltrox trouxe uma lente leve no preço, mas robusta no impacto, uma metáfora perfeita para quem acredita que boas histórias não dependem apenas do equipamento. A TourBox anunciou um novo painel dinâmico que transforma o processo de edição fotográfica em uma experiência mais fluida e imersiva, ampliando as possibilidades criativas no fluxo digital.
No campo da arte, uma das grandes damas da fotografia latino-americana, Graciela Iturbide, ganhou retrospectiva em Nova York, reafirmando o poder poético e político de seu olhar sobre a cultura mexicana e sobre o feminino. No Japão, um fotógrafo explorou o universo das corridas de drift, captando com precisão e emoção o ritmo veloz e o movimento puro (leia aqui). E na natureza, o destaque foi o prêmio Wildlife Photographer of the Year anunciou Jamie Smart, de 10 anos, como a mais jovem vencedora da competição por sua fotografia de uma aranha (veja o vídeo).
Encerrando esse panorama, uma voz familiar se fez ouvir: Karin Michels, fotógrafa brasileira radicada na Holanda e membro da comunidade Fotograf.IA + C.E.Foto, participou de um podcast no Spotify em que compartilha sua trajetória e as muitas transições da vida e da carreira. De registrar famílias famosas no Brasil a construir um novo mercado no exterior, Karin representa uma geração que alia técnica, sensibilidade e coragem para se reinventar, sem nunca perder o amor pelo detalhe e pelo humano.
Em cada canto do mundo, a fotografia segue em movimento. Entre lançamentos, exposições e histórias reais, ela continua sendo ponte e espelho, uma linguagem universal que atravessa fronteiras, revela contextos e transforma quem a pratica e quem a contempla.
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