Quando a voz controla a câmera: a aposta da IA para controlar mirrorless
- Leo Saldanha

- 3 de set.
- 3 min de leitura
Startup levanta US$2 milhões para criar uma câmera com edição e comandos por voz

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A fotografia está prestes a viver um novo salto. Depois de anos em que smartphones puxaram a fila das inovações, agora é a vez das mirrorless ganharem protagonismo em uma frente inesperada: a voz como ferramenta de criação. Uma startup chamada Camera Intelligence, baseada em Londres e Nova York, anunciou que está desenvolvendo a primeira câmera nativa em IA com controle total por comandos de voz e até edições feitas diretamente no equipamento.
O que essa câmera faz
Na demonstração liderada pelo CEO Vishal Kumar, a câmera respondeu a comandos como:
trocar do modo foto para vídeo;
aplicar edições de cor (simulação de dias chuvosos ou ensolarados, estilos retrô etc.);
configurar timer apenas com a voz;
tirar selfies sem precisar encostar em botões.
A diferença em relação às funções de IA já presentes em mirrorless atuais (como foco automático no olho) é que aqui falamos de uma IA nativa, baseada em LLM, capaz de compreender linguagem natural e executar ajustes ou edições em tempo real.
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O design e o alvo
Os primeiros protótipos lembram muito o da Alice Camera (do mesmo CEO), com corpo boxy e smartphone acoplado atrás. A proposta é clara: atender criadores de conteúdo e pequenos negócios que precisam de praticidade sem perder qualidade. O aparelho deve incluir chips especializados de processamento de IA, como o Qualcomm Snapdragon e o Google Coral Edge TPU.


O impacto no fluxo de trabalho
A promessa é democratizar a produção de conteúdo: em vez de lidar com menus complexos ou pós-produção demorada, bastaria “pedir” para a câmera o resultado desejado. Isso pode:
reduzir a curva de aprendizado para iniciantes;
acelerar a entrega de conteúdo para redes sociais;
abrir um novo mercado para quem precisa agilidade sem depender de grandes produções.
O que ainda falta saber
Apesar do entusiasmo, há muitas perguntas em aberto:
especificações técnicas (além do Micro Four Thirds, nada confirmado);
até onde vai a edição “in-camera” (ainda não é geração de imagens, apenas ajustes e simulações);
prazo de lançamento, por enquanto, só há previsão de um app iOS para este ano.
Se a startup cumprir o que promete, veremos nascer a primeira câmera mirrorless controlada inteiramente por IA, aproximando o fluxo criativo da voz de quem fotografa e filma. Um futuro em que “fale e capture” pode ser tão natural quanto apertar o botão de disparo.
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