O que estou lendo: 50×50 – Colecionar fotografias como ato de resistência
- Leo Saldanha

- 8 de set.
- 2 min de leitura
Um projeto da Side Gallery mostra como a fotografia documental pode sobreviver e se reinventar com apoio coletivo

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Ler sobre o projeto 50×50 da Side Gallery, em Newcastle, é como revisitar a essência da fotografia documental: acessível, engajada e profundamente ligada às histórias da vida real. A iniciativa coloca em circulação cinquenta fotografias assinadas por grandes nomes da cena internacional, todas vendidas por cinquenta libras cada. Simples, democrático e, acima de tudo, transformador.
A Side Gallery, fundada em 1977 pelo coletivo Amber, é a única instituição do Reino Unido dedicada exclusivamente à fotografia e ao cinema documentais. Seu acervo, reconhecido pela UNESCO, guarda mais de 20 mil imagens e cem filmes sobre a vida da classe trabalhadora. Quando a galeria precisou fechar temporariamente em 2023, o público reagiu de imediato: a campanha #SaveSide mobilizou milhares de pessoas, revelando que o arquivo não é apenas memória, mas patrimônio vivo.
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O 50×50 nasce desse espírito de solidariedade. Cada impressão vendida ajuda a manter viva a galeria, financiar novas exposições e sustentar projetos comunitários. É a prova de que colecionar imagens pode ser um gesto de resistência cultural, de apoio direto a uma prática que sempre deu voz a quem raramente é ouvido.
Entre os artistas participantes estão nomes que marcaram a história e o presente da fotografia: de Sunil Gupta a Rankin, de Sam Taylor-Johnson a Sirkka-Liisa Konttinen, passando por figuras históricas como Chris Killip e Daniel Meadows. Cada imagem carrega não apenas a estética, mas a ética documental que moldou a identidade da Side ao longo de quase cinquenta anos.

Como resume Ellen Stone, diretora criativa da galeria: “A Side sobreviveu porque as pessoas acreditaram que a fotografia documental e as narrativas da classe trabalhadora importam”. Essa frase traduz o coração do projeto: transformar convicção em ação, apoio em imagens que entram em lares e continuam a contar histórias.
Ler sobre o 50×50 é um lembrete de que a fotografia não é apenas sobre estética, mas também sobre resistência, memória e comunidade. Um lembrete oportuno de que o ato de colecionar imagens pode ser também um ato de cuidar do futuro da cultura. 50×50: Collecting Photographs as an Act of Resistance | Collater.al
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