Presença consistente nas redes sociais e na internet já não parece o suficiente. E uma das razões para isso é tão óbvia que a gente não consegue ver…
A resposta é simples: tem mais gente criando conteúdo e ficou mais fácil gerar conteúdo. E aqui existe uma vantagem: ainda assim tem gente que não faz nada ou quase nada no marketing da fotografia. Logo, temos alguns perfis:
Perfil do que não faz nada - o que não faz nada e que acha que só postar fotos e indicação vai resolver o problema
Perfil do que faz o “arroz com feijão” - o que faz algo no estilo “fórmula pronta” seguindo padrões de mercado dos colegas. Esses levam vantagem em relação ao primeiro perfil citado acima, mas caem na mesmice. Tudo é muito igual até nessa divulgação.
Perfil do criador que se destaca - E por fim, os que criam conteúdo único e com personalidade e que conseguem impor uma identidade e volume de trabalho com resultados impressionantes normalmente conseguem isso por encontrarem um estilo muito próprio, com alta carga autêntica.
Até pouco tempo atrás os perfis “não faz nada” de só estar com presença digital era o que dominava no mercado. Mas com o avanço do comportamento online e mais facilidade de criar e gerar marketing “Arroz com Feijão” vemos que esse segundo perfil avançou bem.
Já o perfil dos que se destacam obviamente é mais raro, mas mesmo comparando com uns 3 anos atrás a quantidade cresceu. Vemos esses investindo em tráfego pago para obter ainda mais faturamento com a divulgação. Os do “feijão com arroz” quando investem fazem isso de forma mais errática e nem todos têm bons resultados. Mas é importante dizer que mesmo as referências são pressionadas...seja por gerar conteúdo da mais alta qualidade, enquanto outros sobem na produção e disputam o mercado da atenção de forma cada vez melhor.
Existe um perfil não citado, das grifes. Dos fotógrafos e fotógrafas que são marcas reconhecidas que já tinham força antes mesmo das redes sociais estarem aí. Quando migram, já chegam com tudo. Mas tem que manter uma frequência e seguir mostrando os trabalhos de forma online para ter e manter visibilidade.
O fato é que os fotógrafos destacados e de grife tem propósitos claros, marcas definidas. Eles olham para dentro e definem um posicionamento de mercado claro com base nessa base daquilo que eles representam na arte e no marketing. E isso se reflete no composto do marketing, sobretudo no preço de acordo com esse padrão.
Fotógrafos nos perfis dos que nada fazem ou daqueles que fazem o que todo mundo faz tem uma questão a refletir: a necessidade de um olhar interno, de reposicionar os esforços e repensar a presença online. Ainda assim, só o fato de começarem e fazerem, já é uma diferença e tanto. Só que agora mais pessoas começam, fazem o marketing do jeito que for e a quantidade de pessoas fazendo marketing cresceu e o espaço para ser visto diminui. Aliás, isso inclusive encarece a divulgação paga.
Por que criar o marketing de olho em você é uma questão básica? Porque as referências que se destacam conseguem projetar isso no marketing justamente por terem isso bem resolvido. Então, fazer essa reflexão interna é um ponto crucial. Para que eu possa seguir sendo o mais "eu" na estratégia de ser diferente.
O desafio do mercado hoje é que todos os dias novos fotógrafos e fotógrafas estão entrando no mercado e as barreiras da divulgação caíram de vez. Até o medo de postar está sendo superado pela necessidade de vender. Isso, obviamente, gera um desafio. Ou seja, projetar o marketing com a sua personalidade é fundamental e entender as bases do seu marketing neste processo é importante. Pois assim como a sua foto tem a sua identidade (pelo menos deveria ter) vale o mesmo para a arte de atrair e manter clientes.
Se você quiser refletir sobre seu posicionamento de mercado e repensar seu marketing para um mercado cada vez mais competitivo. Então sugiro conhecer o Plano de Marketing da Fotografia 2023.
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