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Platon e a humanização do Poder: O retratista dos líderes mundiais

Com uma caixa de maçãs e muita escuta, o fotógrafo britânico revela a humanidade por trás do poder

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Este conteúdo faz parte do ecossistema de ideias da comunidade Fotograf.IA + C.E.Foto



No palco do World Economic Forum, em meio a líderes e figuras globais, um fotógrafo nascido na Grécia e radicado no Reino Unido chamou novamente a atenção por sua ousadia e sensibilidade. Platon, o renomado retratista que já esteve frente a frente com Vladimir Putin, Barack Obama, Stephen Hawking, Muhammad Ali, entre tantos outros, compartilhou algo que vai além da técnica fotográfica: o compromisso de encontrar humanidade onde muitos veem apenas poder.

“Não há nada de objetivo no meu trabalho. É totalmente subjetivo. Eu colaboro com as pessoas que fotografo. Criamos aquele momento juntos.” - Platon



A simplicidade como ferramenta de igualdade

Platon fotografa todos da mesma forma: sentados em uma caixa de maçãs. Parece banal, mas é profundamente simbólico. Não há tronos, nem sofisticação. Não importa se é um presidente, um ditador ou uma figura querida da ciência ou das artes. Todos são colocados no mesmo nível, literalmente.

“Essa caixa elimina todas as evidências de poder. É uma ideia democrática de igualdade.”

É um gesto poderoso em tempos de idolatria visual e culto às aparências. Platon não busca adornar. Ele escava a verdade emocional. E isso só acontece com confiança.


Retratar é colaborar

Um bom retrato, segundo Platon, só nasce da colaboração. Por mais célebre ou controverso que seja o retratado, o fotógrafo sempre se apresenta com humildade e abertura: “Este momento importa. Agora, não há ninguém no mundo mais interessado em você do que eu. Vamos criar algo juntos.”

Esse tipo de aproximação não só transforma o resultado final, como revela algo essencial sobre a fotografia de retrato: ela é, acima de tudo, um encontro humano.




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Retratar o controverso sem julgar

Platon foi duramente questionado por retratar ditadores e líderes autoritários. Sua resposta é contundente: “Julgue depois. Primeiro, aprenda.”

“Você não pode aprender se está julgando. O julgamento é a parte do cérebro que diz: eu já sei disso, não preciso ouvir mais.”

Ao invés de ignorar ou condenar de antemão, ele se propõe a ouvir, sentir, observar. Sem isso, diz ele, é impossível acessar a essência de alguém, até mesmo daqueles cujas ideias ele rejeita com veemência.





A armadilha da fama e a mentira da perfeição

Platon também abordou o efeito corrosivo da fama. Muitos famosos, diz ele, acabam presos na imagem que criaram de si mesmos. O retrato, nesse sentido, pode ser uma forma de libertação: uma chance de reencontro com a própria verdade.

“Com uma história humana, podemos construir pontes.”

Essa é a missão por trás de cada clique de Platon: construir pontes. Entre o retratado e o público. Entre o poder e a empatia. Entre o que se vê e o que se sente.


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