O que estou lendo: A voz ignorada dos creators com deficiência
- Leo Saldanha
- 10 de jun.
- 2 min de leitura
Marcas estão realmente praticando a inclusão ou apenas falando sobre ela?

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Recentemente, me deparei com uma matéria da Meio e Mensagem que acendeu um alerta importante sobre a inclusão no mercado de influência. Com o título "Creators com deficiências se sentem excluídos pelas marcas", a matéria revela dados impactantes da segunda edição da pesquisa "Profissão Creator", realizada pela Tambor.biz (agência de creators).
Os números são alarmantes: 92% dos criadores de conteúdo com deficiência não se sentem incluídos pelas marcas, e 88% consideram o mercado publicitário não inclusivo. Isso é um contraste gritante, especialmente quando consideramos que pessoas com deficiência representam 8,9% da população brasileira com dois anos ou mais. Apesar dessa representatividade, a presença deles nas redes sociais das marcas despencou de 3% em 2021 para apenas 0,8% em 2023.
Os Desafios na prática
Um dos maiores obstáculos é a falta de oportunidades pagas. Mais da metade dos creators (52,7%) nunca participou de ações publicitárias remuneradas. E quando são pagos, a contratação é majoritariamente pontual (71,4%), dificultando a construção de relações de confiança e parcerias de longo prazo.
A matéria também destaca que, para 65,7% dos creators, o contato das marcas se resume a conversas sobre acessibilidade. Outros segmentos, como moda, saúde e bem-estar, e educação, são raramente abordados, limitando o escopo de atuação e a diversidade de temas que esses creators podem explorar.
Vitor Bastos, da Tambor.biz, resume bem a situação: "Dados inéditos da segunda edição da pesquisa revelam um abismo entre o discurso de diversidade, em especial creators com deficiência, e a prática do mercado publicitário".
Uma trilha de esperança e o caminho a seguir
Apesar do cenário desafiador, há um ponto positivo: a pesquisa aponta que o número de creators com deficiência que obtêm 100% da renda pela internet quadruplicou, saltando de 2% em 2022 para 8,8% em 2025. Isso mostra o potencial e a resiliência desses profissionais, que buscam suas próprias formas de monetizar seu conteúdo. O perfil predominante é de criadores atuantes no Instagram, entre 25 e 34 anos e com ensino superior completo ou pós-graduação.
Essa pesquisa é um chamado claro para as marcas e agências reavaliarem suas estratégias de inclusão. Não basta apenas falar sobre diversidade; é preciso agir, investir e oferecer oportunidades equitativas para que a representatividade seja real e significativa.
Quer se aprofundar nessa discussão e entender os dados completos que moldam essa realidade? Clique aqui para ler a matéria original na Meio e Mensagem!
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