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O marketing que vai fazer a diferença no pós-pandemia

Uma dica: é o mesmo de antes da Covid-19





Assim como a fotografia tem seus conceitos clássicos, por que seria diferente no marketing? Foto depende de luz. Marketing depende de clientes. Foto depende de tecnologia. Marketing depende de tecnologia. Foto depende de pessoas (ao menos aquela que clica) e marketing é feito para pessoas. Aliás, isso me faz pensar que no marketing temos que ouvir mais e na fotografia a questão é tentar ver além. Ambos são desafiadores e podemos até inverter a ordem: ver além para fazer o marketing e ouvir mais para criar fotografia. Um exercício estimulante.


Muito se fala nas transformações que virão e já ocorreram e como vamos ficar nesse segundo semestre de 2021 para frente. Você arrisca um palpite? eu não. O que tenho certeza é que certas questões vão se manter inalteradas como estão nesse momento e talvez até ganhem outra dimensão mais relevante depois dos impactos do distanciamento, ansiedade e afins. Mas trazendo para o marketing. São só três elementos que acredito que já fazem a diferença e se tornarão ainda mais relevantes. Vamos a eles:


O boca a boca - isso é bem simples e ao mesmo tempo complexo e desafiador. Para ser indicado você tem que fazer um trabalho encantador, excelente. Você faz isso? já fez e perdeu a mão? O que mudou de antes para agora? E que hoje temos mais ferramentas e nesse comportamento está mais online. Logo, esse boca a boca ocorre pessoalmente, mas sobretudo no WhatsApp, no Insta e nas outras plataformas. Daquela marcação nos comentários ou da recomendação na pesquisa de alguém no Facebook. Seja como for, chegar nesse nível de indicação de amigo ou parente via online é tão difícil quanto presencialmente. No mundo perfeito, seu produto ou serviço de fotografia fez tão bem que gerou de um para outro e seguiu assim crescendo de forma orgânica e consistente. Outro ponto que merece atenção: para ter alguém te indicando vai passar pelos detalhes. Coisas pequenas que podem fazer a diferença. Da mensagem escrita de próprio punho até um vídeo carinhoso e personalizado para tratar com aquele cliente. Ou seja, para gerar indicação quase sempre vai envolver a entrega de experiências. Tanto em relação ao produto quanto no que envolve o serviço.


A experiência - O que vemos hoje é que experiência não é mais só questão física. A experiência começa no site, no insta, no conteúdo, no vídeo. A experiência com a entrega do produto, de abrir a embalagem, da vivência na sessão fotográfica. Do contato e da conversa entre as pessoas envolvidas. Em tempos de pandemia a experiência conta ainda mais não? E antes era importante também...online e presencial, na verdade nem faz mais diferença porque está tudo cada vez mais misturado. A experiência é sim um café para conversar (que saudades) ou uma conversa ao vivo em que a atenção verdadeira que você entregou para quem estava do outro lado da tela foi percebida. Ou como dizem: atenção real está valendo mais que dinheiro. O que é experiência? pode sim envolver a sessão fotográfica, um passeio, a diversão. Pode envolver folhear um álbum ou posar para alguém na hora do clique. O importante é ter consciência de que a experiência sempre vai existir, seja ela boa ou ruim. Quem decide como ela foi é o cliente. De certa forma essa percepção de mercado é parte da experiência que vai definir seu posicionamento. As pessoas sempre lembram de vivências marcantes e também aquelas que foram um fiasco. Talvez até seria possível debater aqui que uma experiência ruim é melhor do que uma morna. Aquela situação de que o comum é esquecível. Só que para o marketing é importante não ser nem morno e nem ruim. Esse é o desafio. As pessoas não esquecem como você as fez se sentirem. Essa é uma máxima que vale muito como orientação para todos nós.


Por que a experiência importa? Porque é questão de fazer alguém se deslocar de um lugar para outro em tempos de pandemia. Ou dedicar parte do tempo para sua marca. Experiência está conectada com indicação (ou não indicação). E se tudo correr bem vai influenciar até na assinatura visual.


Assinatura - Aqui entra a questão da identidade da marca e da autenticidade. Vamos olhar sob um espectro maior? O cliente veio pela indicação porque teve uma experiência e vai formar uma ideia final na última etapa. Ou será que ele veio porque viu a foto incrível que você fez? ou será que foi por ter visto seu produto em algum lugar? ou será que viu na rede social uma experiência que você postou com outras pessoas? ou talvez elas (clientes)postaram essa vivência e isso atraiu outras pessoas? A ordem dos fatores pode variar. O cliente veio porque curtiu a assinatura visual ou do serviço. Confesso que acredito ser mais provável ser o contrário: a pessoa recebeu a sugestão, conheceu o trabalho/produto/serviço e aí identifica uma assinatura. Então é algo que envolve na essência autenticidade e algo diferenciado.


É fato que um artista ou marca atinge o topo quando sua obra/produto é reconhecida de imediato. Difícil mesmo é chegar nesse nível máximo de sofisticação quando você é reconhecido sem muito esforço. O que no fim é marketing da melhor qualidade. Minha provocação é que para reconhecer uma foto de um artista preciso de uma bagagem visual. Logo, alguma experiência anterior me ajudou nesse sentido. Pode ter sido uma exposição, um livro, uma matéria. Ou porque alguém me disse ou me mostrou. Indicação, experiência e assinatura estão bem conectados e são extremamente difíceis de atingirmos. Por sinal, já era difícil antes e agora segue igual. De qualquer maneira, o importante é tentarmos de alguma forma orientar nossos esforços de olho nessa trinca.


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