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Foto do escritorLeo Saldanha

O MARKETING JÁ FAZ PARTE DO SEU NEGÓCIO DE FOTOGRAFIA (QUE TAL TOMAR CONTROLE SOBRE ISSO?)

O que muitos fotógrafos e empreendedores da fotografia não entendem é que a percepção dos clientes ocorre mesmo que eles não queiram (ou não saibam)

Uma pessoa encontra seu site pelo Google ou esbarra com um post sobre sua “fotografia” no Instagram. No jogo do marketing essa pode ser uma das formas de começar a ciranda das percepções. Começa ali naquele primeiro contato uma ideia sobre a sua marca, suas imagens e o que você oferece. Ou talvez você apareça por indicação em um envio no WhastApp ou em um comentário onde você foi marcado no Facebook. O fato é que são muitas formas de entrar na ciranda com um cliente. Independente do que você oferece na fotografia o consumidor (doravante chamado de pessoa) vai fazer um julgamento de você (seu negócio). Ele vai avaliar o texto da sua bio. O sobre do seu site. Os produtos que você oferece. Ele vai avaliar talvez rapidamente se parece caro, médio ou barato. Ele vai buscar outras opções e comparar preços. Se é assim para tudo como seria diferente com você? Se ele te abordar vai determinar um valor desse atendimento. Seja no texto, no áudião ou no contato via videochamada. “aqui você pode pensar: mas não tem trabalho rolando com todo mundo em casa”. A julgar pelo o que a FHOX tem visto e ouvido e tratado nas turmas da Escola de Negócios FHOX tem bastante gente da fotografia trabalhando sim (mesmo on-line). Seja como for, podemos avançar ao ponto final dessa jornada. quando a pessoa paga, recebe e faz uma análise fatídica sobre como tudo foi feito. “Ah, eu recomendaria”. “ah, foi caro e demorou”. “ah, foi banal e poderia ter feito com outro”. “ah, foi incrível e quero de novo”. “ah, não foi nada de especial”. 


Marketing envolve posicionamento. Posição na mente das pessoas. Melhor explicando: não é como você se vê em relação ao que oferece, mas sim como as pessoas te notam. E isso vale para o começo, o meio e o fim da trajetória nessa relação. Por isso tão poucos negócios de foto se destacam e retomam com os mesmos consumidores. Como você é percebido é muito importante. E em tempos de consumo cada vez mais consciente e humano ter cuidado com isso é questão fundamental. mesmo que você não queira, mesmo que não acredite, entenda que marketing faz parte da sua fotografia. Assim como uma única imagem passa um mensagem (boa ou ruim) e também é capaz de atrair e manter clientes. Marketing nada mais é do que atrair e manter clientes. E se você quer viver da fotografia terá que encaixar isso como parte da rotina.


Um grande paradoxo hoje ocorre em várias frentes. Fotógrafos talentosos com fotos incríveis não conseguem vender. Embora sejam profissionais com técnica e estilo avançados, muitas vezes estão longe do básico no marketing da fotografia. O inverso também acontece. Vemos por aí fotógrafos medianos em estilo e técnica fotográfica mas que vendem muito bem. Vendas faz parte do marketing, mas o esforço para vender e seguir “girando” o negócio também é desafiador. O marketing mais sofisticado é aquele que reduz a necessidade de vender. Pois mostra valor e gera desejo. em ambos os casos (e nesse momento de retração) a fotografia é desafiada por ser um item que famílias deixam de lado. Ainda assim, vemoscasesque conseguem valorizar e se vender mesmo em um cenário como o que estamos vivendo. Como eles fazem? são fotógrafos e negócios de foto que trabalham marketing e fotografia como elementos integrados como sempre deveria ser. E assim conseguem adicionar valor e passar melhor pela crise. Acredite, esses casos existem e estão lá fora vendendo mesmo na pandemia. Outra coisa que eles tem bem definido é “razão” do negócio deles existir. Mas isso é assunto para o próximo post. 

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