101 olhares lá do alto: o novo concurso de fotografia aérea mostra o mundo como poucos veem
- Leo Saldanha
- 3 de jul.
- 2 min de leitura
Do voo dos peixes às nuvens que abraçam a estrada, as imagens premiadas revelam uma nova forma de contar histórias visuais. E apontam para onde o olhar da fotografia pode (e deve) se expandir.

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Um campo de futebol isolado em uma pequena ilha no Ártico. O brilho incandescente da lava de um vulcão em erupção na Islândia. Uma dança subaquática entre raias e peixes, capturada com precisão de segundos. Esses e muitos outros momentos extraordinários foram revelados na primeira edição do International Aerial Photographer of the Year.
O novo concurso, realizado em 2025, recebeu mais de 1.500 inscrições vindas de diferentes partes do mundo. Entre elas, 101 imagens foram selecionadas como vencedoras, compondo uma verdadeira coleção de olhares do alto. São fotografias que transportam o espectador para lugares que, em condições normais, só poderiam ser vistos por aves ou viajantes a bordo de um avião.

Mas não se trata apenas de altitude. O que impressiona nessas imagens é a forma como a distância se transforma em linguagem. Ao observar o mundo de cima, os fotógrafos revelam padrões invisíveis ao nível do chão, destacam contrastes de textura e cor, e criam narrativas visuais que combinam arte, geografia, biologia, urbanismo e emoção.
A fotografia aérea já não é mais apenas um nicho técnico ou uma curiosidade acessória. Ela está se tornando linguagem própria, cada vez mais presente em projetos autorais, reportagens visuais, campanhas publicitárias e até mesmo na fotografia de família e eventos, onde alguns profissionais já ousam capturar cenas com drones como parte do repertório visual.

A beleza dessas imagens está no equilíbrio entre planejamento e surpresa. Um drone pode ser programado, mas não controla o tempo, a luz ou o movimento natural do que se passa abaixo. É justamente nesse espaço entre o controle e o acaso que surgem algumas das imagens mais impactantes do concurso.
Ver o mundo de cima é também uma metáfora poderosa. Afasta, mas aproxima. Reduz o ruído, amplia a visão. Mostra o contexto, sem perder os detalhes. Para quem vive da fotografia, incorporar esse olhar elevado pode significar mais do que uma nova técnica. Pode ser o início de uma nova maneira de contar histórias.

As imagens vencedoras estão disponíveis no site oficial do concurso e merecem uma visita atenta. Mais do que belas composições, são convites para refletir sobre como estamos olhando o mundo. E no fim, mostra como podemos seguir olhando, de novas formas, com mais profundidade e intenção.
Quer ver as imagens? Vale a pena conferir a galeria completa no site oficial do concurso. O link está aqui: International Aerial Photographer of the Year
Por: Leo Saldanha - Criador da comunidade Fotograf.IA + C.E.Foto, para quem vive da imagem. "O futuro da fotografia não vai esperar por você!"
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